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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Sempre uma nova vida



Com o aumento da expectativa de vida, surge outro desafio, diminuir a incidência de algumas doenças, que grande parte da população idosa está sujeita. Desse modo, uma das alternativas que surgem para tentar diminuí-las consiste no encontro de novos meios de entretenimento voltados para essa população, e os jogos de videogame são uma valiosa ferramenta, visto que possuem um elevado potencial, já que estes estimulam cognitivamente seus utilizadores/jogadores. É importante destacar que  uma das causas de muitas doenças na terceira idade consistem no declínio cognitivo, principalmente associado às demências



          Vários autores argumentam que o prazer do entretenimento resultante da aprendizagem de novas competências informáticas pode ter um valor terapêutico, devido aos sentimentos de auto-eficácia e realização gerados nos jogadores. Além disso, produzem satisfação, bem-estar, bem como a possibilidade de promover a independência, capacidade de atenção e concentração, além de melhorar a auto-estimaAlém disso, estimula a memória de forma significativa.
  

              A aprendizagem  tecnológica  pode  promover  o  vigor  intelectual  e  a   independência  frente aos outros. Estes argumentos fazem todo o sentido se atendermos ao conceito de neuroplasticidade, que pode ser entendida como a capacidade do cérebro de modificar sua estrutura e função para se adaptar às novas situações, frente à criação de novas oportunidades de aprendizado




         Enfim, apesar de existirem poucos estudos sobre os benefícios dos videojogos para a população idosa, parece existir fundamento para se considerar que estes podem fornecer-lhes momentos de grande qualidade de entretenimento, o que já nos parece suficiente para defender a sua utilização.    

Confira vídeos muito ilustrativos dos benefícios de se jogar videogame na terceira idade:





O link a seguir é de um site de compra de vídeogame:




Referências:
Torres, A; Zagalo, N. Videojogos: um novo meio de entretenimento de idosos? In: Atas do 5º SOPCOM – Comunicação e Cidadania. Braga: Universidade do Minho; 2007.

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